Gênero, patriarcado, violência – Heleieth Saffioti

Gênero, patriarcado, violência – Heleieth Saffioti

R$47,00

Este breve e denso livro trata da questão do papel da mulher na sociedade atual. Tema esse amplamente divulgado e pertinente até mesmo para organizações comprometidas com a manutenção da ordem estabelecida. Porém, a análise de Heleieth Saffioti – e isso é fundamental – procura compreendê-lo em perspectiva histórica; ou seja, o que ela busca analisar é o papel da mulher em uma sociedade de classes, capitalista.

A questão de gênero, da opressão às mulheres é tratada como parte constituinte de um sistema baseado na exploração do ser humano pelo ser humano. Gênero, patriarcado, violência parte de dados de pesquisas sobre a violência contra a mulher – de fins dos anos 1990 e início dos anos 2000 – que demonstram a crueldade e perversidade de uma lógica em que essa prática de alguma maneira está naturalizada.

Apesar dos avanços legais em torno dessa questão – principalmente com a sanção da Lei Maria da Penha – essa é ainda uma realidade para boa parcela das mulheres, o que se agrava ainda mais quando se trata das camadas trabalhadoras empobrecidas. Esse, infelizmente, é um dos aspectos de atualidade deste livro.

Heleieth trava um combate no campo teórico, procurando definir os melhores conceitos para se analisar essa forma de opressão. É a partir disso que ela afirmará a relevância do patriarcado como categoria que expressa uma forma de dominação própria das sociedades dividas em classes, em suas diversas fases históricas. Ela permite uma análise que desnaturaliza a submissão de um sexo a outro, ou seja, esta se constitui como um fenômeno social. A perspectiva de que a emancipação dessa opressão não é possível nos marcos de uma sociedade capitalista é de grande atualidade (e necessidade).

Em tempos de avanço de uma cultura conservadora em nossa sociedade, é necessário se contrapor a isso tanto no campo teórico quanto prático criando uma cultura emancipadora, socialista. No primeiro calibrando os termos que utilizamos para analisar a realidadede forma precisa; no segundo levando à frente as lutas que busquem derrubar a ordem estabelecida.

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Este breve e denso livro trata da questão do papel da mulher na sociedade atual. Tema esse amplamente divulgado e pertinente até mesmo para organizações comprometidas com a manutenção da ordem estabelecida. Porém, a análise de Heleieth Saffioti – e isso é fundamental – procura compreendê-lo em perspectiva histórica; ou seja, o que ela busca analisar é o papel da mulher em uma sociedade de classes, capitalista.

A questão de gênero, da opressão às mulheres é tratada como parte constituinte de um sistema baseado na exploração do ser humano pelo ser humano. Gênero, patriarcado, violência parte de dados de pesquisas sobre a violência contra a mulher – de fins dos anos 1990 e início dos anos 2000 – que demonstram a crueldade e perversidade de uma lógica em que essa prática de alguma maneira está naturalizada.

Apesar dos avanços legais em torno dessa questão – principalmente com a sanção da Lei Maria da Penha – essa é ainda uma realidade para boa parcela das mulheres, o que se agrava ainda mais quando se trata das camadas trabalhadoras empobrecidas. Esse, infelizmente, é um dos aspectos de atualidade deste livro.

Heleieth trava um combate no campo teórico, procurando definir os melhores conceitos para se analisar essa forma de opressão. É a partir disso que ela afirmará a relevância do patriarcado como categoria que expressa uma forma de dominação própria das sociedades dividas em classes, em suas diversas fases históricas. Ela permite uma análise que desnaturaliza a submissão de um sexo a outro, ou seja, esta se constitui como um fenômeno social. A perspectiva de que a emancipação dessa opressão não é possível nos marcos de uma sociedade capitalista é de grande atualidade (e necessidade).

Em tempos de avanço de uma cultura conservadora em nossa sociedade, é necessário se contrapor a isso tanto no campo teórico quanto prático criando uma cultura emancipadora, socialista. No primeiro calibrando os termos que utilizamos para analisar a realidadede forma precisa; no segundo levando à frente as lutas que busquem derrubar a ordem estabelecida.

Expressão Popular

A Expressão Popular é uma editora vinculada aos movimentos populares que produz livros voltados para a formação cultural, científica e política do povo brasileiro, comprometida com a construção de um mundo mais justo. Atualmente, possui mais de 600 títulos publicados em diversas áreas do conhecimento, como política, agroecologia, literatura, etc. Somos um grande grupo de pessoas, em todo o país e no exterior, trabalhando com a pesquisa, produção, tradução e a organização de textos e imagens. Tem como principal objetivo ampliar o hábito da leitura entre os brasileiros e brasileiras, tarefa comum a todos que se preocupam com a formação cultural do nosso povo.

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